Bem Vindo a mais um espaço BDSM.


Tentarei fazer daqui um local para pessoas com interesses reais e adeptos sérios que poderão se expressar e entender o que é realmente o BDSM, como ultimamente nosso "mundo" está sendo cada vez mais deturpado, temos a obrigação de mostrar que BDSM não é o que estão fazendo em certos locais, chats e redes sociais.

BDSM não é uma brincadeira ou algo a ser feito de final de semana.

É simplesmente uma forma de vida e deve ser feito com responsabilidade.

Sáiba o que e como fazer, não se aventure

Safewords


Safeword” – Palavra de segurança, previamente combinada entre as partes envolvidas numa actividade BDSM, para indicar que se atingiu determinado tipo de limite, físico ou psicológico, ou que alguma coisa não está bem, como por exemplo cãibras, tonturas, dificuldade na respiração, etc., ou simplesmente que não se está a ter prazer e se quer parar. Esta palavra é geralmente usada pelo “bottom”, mas pode igualmente ser usada pelo “Top”. O uso da “safeword” não é sinal de fraqueza e deve ser usada e respeitada, sem qualquer tipo de julgamento ou ressentimento.
As “safewords” são, como é óbvio, de escolha pessoal e devem ser fáceis de memorizar e ser sempre relembradas antes de encetar qualquer actividade. No fundo são uma forma simples e fácil de comunicar. Para evitar confusões, desentendimentos ou atrapalhações não devem ser escolhidas “safewords” diferentes cada vez que se faz uma sessão ou se muda de parceiro. Palavras ou expressões, como “pára” ou “não”, passíveis de “escaparem” inadvertidamente durante uma sessão BDSM, ou muitas vezes usadas em “jogos” de resistência (“resistance play”), onde essas expressões não significam parar, não devem ser utilizadas. A safeword reconhecida universalmente é “Safeword”. Há quem prefira usar um sistema de “safewords” mais completo, como “Vermelho”, “Amarelo” e “Verde”, para sinalizar parar, abrandar (chamar a atenção para algo que esteja a incomodar, como uma corda, ou mudar o local da estimulação) e avançar (ou aumentar a intensidade), respectivamente.
O facto de existirem “safewords” não significa uma delegação da responsabilidade no “bottom” e tem de existir uma atenção permanente por parte do “Top” aos sinais que possam denunciar que alguma coisa não está bem, como a respiração, contracções musculares, etc. Certas práticas, física e/ou psicologicamente mais intensas, podem conduzir a um estado de êxtase – “subspace”, em que o indivíduo perde a sensibilidade à dor e em certa medida a consciência, devido à produção excessiva de endorfinas. Nestes casos, não existe normalmente a coerência necessária para proferir a “safeword”, aumentando o risco de eventuais danos. A monitorização constante do comportamento do “bottom” durante uma sessão mais intensa é fundamental para que se possa identificar a situação e parar imediatamente.
Em determinadas situações em que não é possível falar, como o uso de mordaças, máscaras ou outros objectos de inserção oral, a “safeword” deverá ser substituída por um sinal ou gesto de segurança – “safesign”, como levantar uma mão, agitar a cabeça, ou deixar cair um objecto da mão, por exemplo.
As “safewords” e “safesigns” podem gerar um sentimento de segurança e consensualidade, mas de nada servem ao “bottom”, particularmente se estes estiverem total ou parcialmente imobilizados, na presença de um “top” que não seja íntegro, sério e respeitador. O não respeitar uma “safeword” é sinónimo de quebrar a Consensualidade, deixando de ser BDSM para passar a ser abuso/violência, ou seja, crime punível por lei.

Mural de Recados